terça-feira, 18 de dezembro de 2007

WO Elfed!

Cami, Fe, Dani Val e Mi:
http://www.elfyourself.com/?id=1541120976

Gi, Isa, Tati e Dani I:
http://www.elfyourself.com/?id=1541573588

Ve e randoms (hahaha sorry Ve, só cabem 4!):
http://www.elfyourself.com/?id=1541688378

Feliz Natal, queridas!!!

bjobjo

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

domingo, 16 de dezembro de 2007

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Quem nunca come melado...

Fui almoçar num restaurante genuinamente brasileiro: arroz, feijão, farofa e picanha!
O resultado pode ser facilmente observado nas caras abaixo, do Dani (roomie) e a minha.
Detalhe para o programa tosco da Record na TV atrás de mim na foto...















quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Arte que nao esta em museu

Nem toda obra pode ser exposta em museu, e que cada vez mais o grafite esta sendo encarado como arte e nao como vandalismo.

Aqui estao tres dos meus artista de rua de favoritos.. Cada um com um estilos bem diferentes...

- Bansky (http://www.banksy.co.uk)
O Bansky usa grafites para fazer criticas politicas e sociais. Ele criou este icone sobre a guerra do Iraque que por anos ficou em frente ao parlamento britanico, junto com outros protestos (sim, tem uma galera que acampa direto la em frente, com direito a barraca e tudo).

Ele ja fez protestos no muro da palestina, grafitou areas demarcadas de "public urinal" com a cara do Bush, e fez ate um cristo cruxificado segurando pacotes de presentes na mao, numa critica sobre a banalizacao do natal.



- Alexandre Orion (http://www.alexandreorion.com)
O Orion eh um brasileiro com um estilo mais bem humorado e que faz grafites criativos que interagem com as pessoas que passam pela rua, como este da fila do telefone publico.


- 6emeia
(http://www.olevante.com/2007/10/01/arte-no-bueiro/)
O 6emeia eh uma dupla de brasileiros (Sao e Delafuente) que inova pela espaco que usa para grafitar: o bueiro.

Na foto a direita, ate o pilar que esta do lado vira um cigarro e um espaco que eh geralmente feio se transforma em uma imagem divertida.
(tem uma de um bueiro quebrado que vira um personagem acidentado que tambem eh otima!)

Bom, queridos, fica aqui a dica de olhar para os lados quando andarem pelas ruas!! :)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O céu de Lisboa*

Cheguei em Lisboa numa segunda-feira qualquer de dezembro.

Um sol lindo.
Temperatura super agradável.
A cidade em um tom dourado vista pela janela da TAP.

No ônibus entre o avião e o aeroporto, um casal jovem se empolga e começa a cantar um fado (não, eu não estou inventando).
1 hora de fila de passaporte. Ok, not so nice. Com o Zé Dirceu na minha frente (não, não estou inventando) e eu tentando ouvir as conversas dele no celular.

Entro no táxi para o hotel. Comentamos com o motorista: "nossa, que dia bonito!".

Ele responde: "sim, sim, o dia está muito bonito. Mas não para nós. Está muito seco por aqui, precisamos de chuva."

E até o hotel foi uma ladainha só. O tempo, o futebol, os políticos, a escola, os jovens, os políticos de novo, os brasileiros que mentem, a violência, etc. etc. etc.

Cheguei na terra do fado. E dos motoristas de táxi insanos.

* filme do Win Wenders

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Road movie

Interessante o artigo do Walter (gaaaaato) Moreira Salles no NYT sobre road-movies. Quem quiser ler inteiro, fica a dica.

Mas porque road-movies me interessariam a escrever um post, in the first place?

Em primeiro lugar por que eu já escrevi sobre road-movies anteriormente, quando falei que minha era um seriado. Foi um post meio auto-irônico sobre minha mania de romancear a minha vida a posteriori. A palavra road-movie apareceu lá, assim, sem mais nem menos. Meio por acaso, quando na verdade ela era a melhor descrição de como eu encaro minha vida.

Vamos dexar de mistérios e firulas e citar o nosso bem-amado-idolatrado-salve-salve Waltinho que soube, abordando road-movies de um ponto de vista técnico, me dar uma metáfora preciosa.

"In terms of their narrative architecture, road movies cannot be circumscribed by the traditional three-act structure of so many mainstream films. Road movies, for instance, are rarely guided by external conflicts; the conflicts that consume their characters are basically internal ones.

Characters like David Locke in Antonioni's “Passenger” or Phillip Winter in Wenders’s “Alice in the Cities” suffer from a need to redefine themselves. Both are uncomfortable in their shoes."

"Because road movies need to trace the internal transformation of their characters, the films are not about what can be seen or verbalized but about what can be felt — about the invisible that complements the visible. In this sense, road movies contrast starkly with today’s mainstream films, in which new actions are created every three minutes to grab the attention of the viewer. In road movies, a moment of silence is generally more important than the most dramatic action.

After directing three road movies myself (“Foreign Land,” in collaboration with my friend Daniela Thomas, “Central Station” and “The Motorcycle Diaries”), I believe that a defining aspect of this narrative form is its unpredictability. You simply cannot (and should not) anticipate what you will find on the road — even if you scouted a dozen times the territory you will cross. You have to work in synchronicity with the elements. If it snows, incorporate snow. If it rains, incorporate rain.
Likewise, a road movie should be transformed by the encounters that occur on the margins of the road. Improvisation becomes necessary and natural
"


"There is no such thing as two road movies that look alike. In terms of film grammar, the road movie is limited only by one obligation: to accompany the transformations undergone by its main characters as they confront a new reality"

Para terminar esse post comemorativo da metáfora encontrada, vou encaixar uma citação de outro bem-amado, Kundera.

"Metaphors are dangerous. Love begins with a metaphor. Which is to say, love begins at the point when a woman enters her first word into our poetic memory."

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Manifesto "Eu quero um ministro bonitão"

Dueña Cristina Kirchner anunciou essa semana seu novo ministro da Economia - Martin Lousteau, de 36 anos.



Dueña Michelle Bachelet tem ao seu lado, como ministro da Fazenda, Andrés Velasco.



Se um tem o apelo argentino, o outro escreveu era professor na Kennedy School of Government e publicou diversos textos com o Dani Rodrik.

Sinceramente, o Brasil, em termos estéticos-ministeriais, merecia mais que o Mantega e o Mangabeira Unger.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Do porque eu não me encaixo.

Imaginem que o típico basileiro é uma bola e o típico japonês é um tetraedro.

No caso o brasileiro é uma bola de plasma, o tal do quarto estado físico da matéria, meio maleável sabe?? Eu sempre imagino que plasma é um tipo de geleca, daquela que a gente brinca quando é criança. Daí o jeitinho brasileiro, pra encaixar a bola de geleca é dar uma espremidinha aqui, empurrar dali, até que uma hora cabe. A bola de geleca se metamorfoseia (esse verbo existe?) em cubo, piramide, volume sem forma definida... e se precisar a gente corta um pedaço da geleca.

Daí entra o japonês. Ele é um tetraedro feito de laca que só cabe em lugares tetraédricos. Vai dizer, impossível um tetraedro dançar samba né???

Preciso descobrir se sou geleca com alma de tetraedro ou tetraedo com alma de geleca.
E acho que ando muito dicotomica nas minhas observações. Preciso começar a prestar atenção no que existe de comum entre lá e cá.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Talvez seja isso...

Hoje li uma passagem em uma texto que dizia assim:

"La antropologia resulta especialmente atractiva para aquellas personas que viven o sienten un estado de alienación a respecto de su propia sociedad y, por esto mismo, desean sumergirse en otra. El etnógrafo, así, surgiría en comunidades donde él no se encuentra integrado y respondería al deseo de buscar en la experiencia de otras culturas la identidad que le falta y que no le proporciona su propia cultura."


Fiquei pensando que talvez seja isso que eu estou fazendo aqui. Tentando buscar, em uma experiência de alteridade, uma identidade própria ainda não encontrada.

Fato: o Mussum era catalão!


Em uma noite de muito álcool e muita risada, chegamos à seguinte conclusão: o Mussum, certamente, era catalão! Algumas provas irrefutáveis: ele pedia ampola de cerveja (garrafa em catalão é ampola) e, sério, não dá para imaginar ele falando algo do tipo:

- Calcildis, me vê dois plats combinats!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O turista ganha um pedido, os velinhos, o almoco

Toda cidade onde ha turista, ha sempre algo que voce troque uma moeda por um pedido (como a Fontana Trevi de Roma, ou o Javali de Bronze de Florenca).

Moscou nao podia ser diferente: saindo da Praca Vermelha ha um relevo de bronze no chao, que a primeira vista lembra um jogo. A ideia eh que voce se posicione no meio e jogue uma moeda para tras, fazendo um pedido.

Mal a moeda sai das maos da pessoa fazendo o pedido e ela ja esta nas maos de um dos varios velinhos que ficam parados do lado, a espera de fazer um trocado. Varias vezes eles pegam as moedas ainda no ar, antes mesmo que elas caiam no chao. Mas como isto “anularia” o pedido, eles fazem a delicadeza de abaixar e tocar a moeda no chao.

O turista ganha um pedido, os velinhos, o almoco.


P.S: Note que na foto ha uma menina no centro fazendo o pedido. Todas outras pessoas ao redor so estao esperando para pegar a moeda.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Benvingut a la República Independent de Casa teva


Esse post não trata de xamãs e questionamentos existencialistas, ele é bem futil mesmo!

O título é o slogan em catalão da IKEA, onde passei minha tarde hoje. Quer dizer "Bem vindo à república independente da sua casa" e com toda a razão! Juro, mulheres que possuam uma veia consumista levemente aguçada não podem ir até lá sem supervisão. Tem tudo o que você precisa para a sua casa e mais o dobro de coisas que você não precisa mas que assim que você coloca os olhos parecem extremamente vitais para a sua sobrevivência como indivíduo. Captação total to meu excedente do consumidor...

O resultado foi o extreme makeover do meu quarto, agora com bem mais cara de Cami! Ficou buni, vai?

sábado, 6 de outubro de 2007

Uma livre interpretação sobre uma aula de xamanismo

Meu professor de xamanismo - sim, eu tenho uma aula sobre xamanismo e isso certamente será tema de um próximo post - disse ontem que, na filosofia xamã, há uma crença de que a convivência com pessoas de quem não se gosta traz um desenvolvimento para o indivíduo.

Explico: eles acreditam que a característica que incomoda muito na personalidade alheia faz reverberar internamente alguma parte da sua história de vida que precisa ser melhor trabalhada. O sentimento ruim é uma espécie de projeção no outro de algo que precisa ser melhorado em você. Assim, os xamãs vêem nessas situações uma oportunidade de evolução individual e se aproximam do que odeiam.

Eu com certeza estou superficializando este conceito da filosofia xamã já que não tenho conhecimento algum sobre o tema, mas essa história me fez pensar. Revi alguns dos meus desgostos e consegui enxergar questões minhas embaixo da mesa.

Estou ainda tentando entender melhor essa história e não sei onde quero chegar com esse post. Vou pensar mais um pouco e esperar a próxima aula...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Describing the sky to you!

O ceu do Japao nao tem acento aqui no meu teclado, ahahah.

Ok, ok. Foi sem graca a brincadeira. Vamos ao post!

O ceu do Japao?? Ai...eu diria que o ceu do Japao eh digital, entende? Nao soh o ceu. As pessoas funcionam e oscilam aqui em padrao digital. Ah, por favor, desconsiderem os numeros complexos. Aqui soh cabe numero inteiro mesmo. Feliz ou triste. Educada ou mal educada. Nem por isso eh chato. Soh eh muito exato, disciplinado. As indisciplinas que eu vejo vez ou outra nem fazem cosquinhas no meu superego. Rola uma atrofia de id ego da massa, e eu me sinto constrangida de exercita-lo!!! No ceu do Japao, eu diria que todas as estrelas sao simetricas, com pontas equidistantes, do mesmo tom de prata. Assim como todos os olhos sao puxados! Ah, e o azul segue um padrao que se repete todo ano de acordo com as estacoes. Se acontecer de uma estrela morrer eles inventam um gadget novo que simula a existencia da estrela de novo. Imagina que eles vao ficar sem a estrela. O mundo precisa ser perfeito!!! E isso inclui o ceu japones! :)

Jah o Brasil, mesmo entrando nessa de TV digital, eh dono de um ceu analogico, sabe? Ceu com dizima periodica, numero racional? 1,324324324....? Engracado que o ceu analogico as vezes me faz falta!! Essa coisa de inexata de imperfeita que tem o analogico sabe? Um dia a cor eh de azul claro e no outro azul desmaiado e no outro eh laranja!!! Tem dias em que vira avacalhacao e o ceu fica cinza - tao paulista esse ceu!! Se uma estrela morrer no ceu do Brasil?? Ah, vamos falar serio neh, paciencia, minha gente!! Ninguem vai nem reparar que estah faltando uma estrela, vai dizer!! Afinal, todo ano tem Carnaval! E tem olho puxado, redondo, azul, verde, castanhos. Claros e escuros.;)Eu acho que nao eh tao facil ser analogico em tempos de revolucao tecnologica. Mas eh bem isso que me faz falta de vez em quando, os ares analogicos do meu pais!

Analogico e digital? Nossa, que metafora esquisita!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Saludos! (um post bem com cara de diário mesmo)

Cheguei, cheguei, cheguei!

Estou quase conseguindo me sentir em casa por aqui, ainda falta um tapa na decoração do meu quarto e mergulhar nas aulas para que isso aconteça.
Nos primeiros dias estava com o coração esprimido, meio medrosa e encolhida. Tenho me soltado aos poucos. Comprei celular, desarrumei as malas para tirar o ar de provisório da minha vida - disso eu definitivamente não sinto nenhuma saudade - fui na UB ver a cara das pessoas, conhecer os prédios, fazer a matrícula e tentar me sentir parte de tudo aquilo.
Por partes:

UB
Sim, eles falam catalão O TEMPO TODO! Já quase consigo entender, mas para falar tem chão. Amanhã assisto minha primeira aula que será em....catalão, lógico! Eu posso responder e escrever tudo em espamhol/inglês mas serua bem polite da minha parte conseguir falar o básico.
Meu horário vai ficar uma zona inimaginável porque tenho que fazer 30 ECTS (créditos daqui) a mais na licenciatura de Antropologia - todos os mestrandos que não fizeram Ciências Sociais e afins precisam fazer esse módulo extra. Só que parte do módulo extra bate com aulas do mestrado mesmo e eu vou sentar agora para descobrir como eu faço para montar esse quebra-cabeças.

Barcelona
A cidade é mesmo linda, ainda fico andando na rua e olhando para todos os lados com cara de turista. Hoje me pediram até informação, fiquei me achando com cara de local! Claro que eu não tinha a mais puta idéia de onde ficava a rua que a pessoa estava procurando, uma coisa de cada vez...
Na terça fui tomar cavas no Born, muito gostoso aquele lugar, mil ruelas fofas com bares, restaurantes e lojinhas estilosas. Ontem fui assistir um concerto no Palau de la Música Catalana, uma das coisas que eu queria muito fazer aqui. O lugar é lindo, o concerto foi legal (nada muito emocionante, uma soprano e um pianista) e custou 10 euros num lugar bom!
Tenho me divertido com as coisas que eu não consigo falar em espanhol também... Hoje apelei para português, inglês e mímica para comprar um apontador de lápis. Descobri, depois de muito esforço, que em espanhol é sacapuntas (e borracha é goma, btw).

Meu piso
O quarto é super espaçoso, tenho uma cama de casal, sofá, escrivaninha e até uma micro varanda - lugar ideal para fumar um cigarro e pensar na vida. Dividir cozinha e banheiro tem sudo bem mais tranquilo do que imaginei, nenhum incômodo so far. Mues roomies: moro com um brasileiro (Daniel), um alemão que trabalha na alemanha e só vem de vez em quando (Dieter) e um chileno (Gonzalo) que só aparece para dormir e sai cedo. No fim, eu convivo mesmo com o Daniel, o que tem sido ótimo. Ele já me apresentou para amigas dele brasileiras, revezamos para cozinhar, saímos para ver a cidade e beber. Foi ótimo ter uma companhia bacana para esse começo em que não se sabe nem andar pela cidade.

Acho que tá bom para dar uma geral na minha vida nova!
Prometo que próximos posts serão mais reflexivos e menos descritivos...

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Cibelle

Esse é o link para a página da Cibelle no myspace. A música chama Green Grass.

E - by the way - tem uma participação especial do Spleen, que tocou com a CocoRosie ano passado aqui em São Paulo. E que é TUDO de bom.

Lay your head where my heart used to be...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Despedida

Eu, já no clima saudosista pré-embarque para Barcelona, posto no meu primeiro texto uma citação que achei no orkut de uma prima, sem autoria, mas que casa muito bem com o meu mood atual. Fica assim uma espécie de bilhete de despedida desses bem melosos, mas de coração:

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Inspiração do título

Soft-opening

O título do blog veio da música, escrita pelo Tom Waits - comme il le faut- mas que tanto eu como a Cami viciamos ao ouvir a Cibelle cantando.

Aliás, a Cibelle tocará no Tim Festival - mas isso será a inspiração para outro post...

Nossa alma cigana inquieta não nos deixou fincar ainda raízes - só temos o mesmo céu comum entre nós. Mas o céu não é igual no Japão, no Brasil ou na Espanha. O céu, apesar de ser o mesmo, é diferente nos pontos geográficos.

Então, só nos resta descrever o céu uma para as outras. Descrever o seu céu particular, ainda que ele seja o mesmo.

Don't say good bye to me
Describe the sky to me

Segue a letra inteira. Mais tarde ponho o link para a versão da Cibelle no myspace.

Lay your head where my heart used to be
Hold the earth above me
Lay down in the green grass
Remember when you loved me

Come closer don't be shy
Stand beneath a rainy sky
The moon is over the rise
Think of me as a train goes by

Clear the thistles and brambles
Whistle 'Didn't He Ramble'
Now there's a bubble of me
And it's floating in thee

Stand in the shade of me
Things are now made of me
The weather vane will say...
It smells like rain today

God took the stars and he tossed 'em
Can't tell the birds from the blossoms
You'll never be free of me
He'll make a tree from me

Don't say good bye to me
Describe the sky to me
And if the sky falls, mark my words
We'll catch mocking birds

Lay your head where my heart used to be
Hold the earth above me
Lay down in the green grass
Remember when you loved me